Rio+20 - 13/06/2012 14h10
Atualizado em 13/06/2012 14h52
Propostas apresentadas na conferência buscam sustentabilidade para a agricultura e apresentam tecnologias
Rio de Janeiro
- A reunião de governos e da sociedade civil de vários países na
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a
Rio+20, começou esta manhã (13) a discutir os caminhos que devem ser
adotados para atender a crescente população no mundo, sem que a
produção de mais alimentos e a demanda maior por água e energia, por
exemplo, signifiquem mais prejuízos ao meio ambiente, principal fonte
geradora desses recursos.
A presidente Dilma Rousseff, que
abriu o Pavilhão do Brasil, em seu discurso, lançou um alerta sobre a
necessidade de compromisso entre todos os países para alcançar metas de
desenvolvimento sustentável, principalmente as nações desenvolvidas que
enfrentam crise em suas economias. "Consideramos que a sustentabilidade
é um dos eixos centrais da nossa convicção de desenvolvimento", disse.
O
interesse do País se justifica, principalmente, por ser um dos maiores
produtores de alimentos do mundo. E, as propostas apresentadas na
conferência buscam o estabelecimento de padrões sustentáveis para a
agricultura, com o uso de fertilizantes orgânicos e o controle
biológico de pragas, o que poderia preservar solos e recursos naturais.
Isso garantiria algumas das riquezas que o Brasil ainda tem em
abundância.
Entre as sugestões, estão tecnologias já
desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), que podem ser associadas ao reflorestamento de algumas áreas
nas propriedades rurais e a proteção de recursos hídricos. Desta forma,
melhorando as condições de trabalho, a natureza se encarregaria de
oferecer ainda melhor potencialidade para as práticas agrícolas.
E na Cúpula dos Povos:
Na Cúpula dos Povos, sociedade civil discute futuro do planeta
Paralelo a Conferência das Nações Unidas, que se inicia amanhã, debates se iniciam no Aterro do Flamengo
Agência Brasil
Rio de Janeiro
- Uma nova forma de viver no planeta será o foco das discussões de
representantes da sociedade civil, de organizações e movimentos sociais
durante a Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, de
15 a 23 de junho. Os debates, no Aterro do Flamengo, ocorrerão
paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20.
Em 20 de junho será comemorado o Dia da
Mobilização Internacional e estão programadas várias manifestações. A
principal ocorrerá no Rio, mas há também protestos organizados em
outras cidades. Na capital fluminense, a concentração será no centro da
cidade.No entanto, vários temas serão debatidos nas plenárias durante a
Cúpula dos Povos, como os direitos por justiça social e ambiental, a
defesa dos bens comuns contra a mercantilização da natureza, a
soberania alimentar e a energia, as indústrias extrativas, outra
economia e novos paradigmas para a sociedade.
Na Assembleia dos
Povos, quando será definido o documento final da cúpula, os eixos são
as causas estruturais da crise econômica internacional e as falsas
soluções, soluções e novos paradigmas dos povos e a agenda de lutas e
campanha. Ao longo dos oito dias de discussões na cúpula, haverá ainda
uma série de eventos culturais.
Imagens: Web
Fonte da notícia: http://jornalnh.com.br/meio-ambiente/395892/na-cupula-dos-povos-sociedade-civil-discute-futuro-do-planeta.html
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